quinta-feira, 23 de maio de 2019

SOFRER DE SATIRÍASE: É UMA VERTENTE/GÉNERO SEXUAL, BOA OU MÁ?


Hoje, vou tentar falar um pouco convosco sobre a gênese sexual a que se chama: Satiríase

Ora o que é de facto a Satiríase? Este gênero refere-se exclusivamente a homens, pois em mulheres, a mesma coisa, tem a designação de ninfomania.

Trata-se de um transtorno sexual acentuado e caracterizado por um nível MUITO elevado de desejo sexual, sendo que, o pensamento do homem está “ em permanência” na vontade de ter sexo, ao ponto de transtornar mesmo a sua vida e a vida de quem o rodeia ou acompanha na sua vida quotidiana.

Existe quem qualifique esse gênero e transtorno sexual, por um exagerado vício, que gera no homens graves sintomas compulsivos, impulsivos e obsessivos, causando na pessoa uma grave dependência, chegando mesmo a originar que homens que sofram dessa vertente, ataquem mulheres, em locais mais isolados, inclusive nos seus empregos. 

São muitas vezes predadores na net, tendo por isso, que se ter muito cuidado com quem se fala e adjudica a sua/nossa amizade.


 Raramente o homem assume que é um doente na relação do sexo.

Muitos consideram-se os maiores “macho-man”, não aceitando que alguém lhes diga que são/estão doentes. Existe nos meios médicos quem compare a Satiríase, à dependência de drogas, alcoolismo, entre outras doenças análogas.

A Satiríase assemelha-se- embora não seja bem a mesma coisa – à hipersexualidade

Na Satiríase os “doentes” não - ou muito raramente existirá alguém - aceitam sofrer dessa doença, enquanto que, provas médicas, indicam que as pessoas que sofrem do síndroma da hipersexualidade, são os próprios quem conversam com pessoas amigas, sobre as suas preocupação, em função do forte e ilimitado desejo sexual, que sentem.

Me Perguntaram: A Satiríase não tem tratamento?

Sim, tem. A pessoa que sofre deste transtorno sexual – e esse terá de ser o primeiro caminho – deverá ser acompanhado pela Psicologia. O psicólogo ouve a pessoa, analisa e avalia o grau de que sofre o paciente, iniciando com esse, uma terapia cognitiva apropriada na área comportamental, a qual, vai ensinar o paciente a controlar os seus ímpetos sexuais, os seus impulsos, sem que tenha que diminuir a frequência com que terá relações sexuais.


A medicina na área da sexologia é também muito eficaz, pois existem antidepressivos que regulam a serotonina – vitamina que atua sobre o cérebro - que ajuda a diminuir o mau humor, o apetite sexual, entre outras funções congêneres, como o sono e os impulsos, no corpo humano - que podem ajudar na terapia do doente, ao nível de diminuir a frequência sexual, bem como, a saber restringir os parceiros sexuais, travando os impulsos mais agressivos, ao nível do desejo por sexo, ou até a (grande) necessidade desse, fato que regra geral os pacientes que sofrem de Satiríase, apresentam como razão dos seus atos menos "normais".

Hoje fico por aqui. Espero pelo seu comentário.

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