Havia acabado de sair do banho quando tocou o telefone. Era o dia dos meus tão desejados 18 anos.
Atendi. Era o meu amigo Francisco colega de faculdade
- Olá Jessica
- Olá Francisco
- Ligo-te para te endereçar os parabéns e para te fazer um convite. Tenho dois bilhetes para aquele filme que me falaste. Não aceito a tua recusa.
Fiquei calada. Francisco tomou o meu silêncio como um sim. Passou para me levar eram 20H30. Fomos à sessão das 21H30. A sala estava praticamente vazia. Era quinta-feira. Ficamos na fila mais ao cimo. Totalmente sozinhos. Já uma vez nos havíamos beijado quando demos mútuos parabéns pelas notas altas que havíamos tido num exame de matemática.
O filme era de gênese romântica. Os beijinhos na tela ecoavam pela sala. Comíamos pipocas quentinhas. Ambiente terno, calmo, relaxante.
A dada altura senti a mão do Francisco sobre a minha perna. Estava de saia-curta. Aquela média luz existente na sala era excitante.
- Estás feliz, perguntou.
- Sim, respondi
Senti como a sua mão me acariciava a perna mais acima do joelho aproximando-se do meu sexo que, reconheço, palpitava de tesão. Sentia-me úmida, excitada. O Francisco era um rapaz lindo
Lentamente a sua mão foi subindo. Olhei para os seus olhos. Ardiam de desejo.
- Desculpa, ouvi o seu engasgado sussurro
- Não faz mal. Estou a gostar. És muito meiguinho.
- Posso beijar-te?
Não respondi. Não tive tempo. Os seus lábios colaram-se aos meus. A sua língua entrelaçou-se na minha. Senti os seus dedos entrarem dentro da minha calcinha. Facilitei, abrindo um pouco as pernas.
- Estás tão molhadinha, ouvi-o dizer em tom suave, baixinho, lascivamente.
Pegou na minha mão e colocou-a sobre a braguilha das suas calças. O seu membro pulsava. Francisco abriu o fecho e pegando na minha mão colocou-a sobre o seu sexo, que havia tirado para fora da cueca branca que trazia vestida. Estava duro como uma rocha, mas aveludado como uma pétala de rosa. O silêncio na sala era quase sufocante. Estava dois casais, cerca de 5 filas mais abaixo. Beijavam-se ardentemente.
Senti como a mão do Francisco se encostou à minha cabeça, junto à nuca. Uma ligeira pressão fazendo com que os meus lábios quase tocassem aquele membro maravilhoso que me encantava e fazia o desejo fervilhar em meu corpo. Os seus dedos continuavam a massajar o meu clitóris que quase me estavam levando ao orgasmo.
Abri a boca. Toquei com a língua na glande que era enorme. Meti-o na boca. Primeiro lentamente, depois num impulso na totalidade fazendo a glande tocar-me na garganta. Senti como o Francisco se mexia na cadeira. Levantava o rabo não conseguindo ficar quieto. Para cima e para baixo, num vai e vem, bem ritmado.
Quando tocava a sua púbis com o membro todo dentro da boca, o Francisco deixava sair um suspiro mais alto. Tapei-lhe a boca com a minha outra mão. Os nossos orgasmos aproximavam-se. A sua mão colocou um lenço de papel junto à minha boca. Todo o meu corpo se começou a contorcer. Havia chegado o momento para ambos. O orgasmo. Ficando com a boca cheia do seu sêmen, abri o lenço e cuspi. Limpei os lábios. Levantei-me sem saber se havia de beijar ou não o Francisco
- Gostaste, perguntou-me ele
- Sim muito…. Não consegui falar mais porque os seus lábios se colaram aos meus num suculento e saboroso beijo.
Limpei a vagina com um lenço de papel. Limpei também as pernas molhadas de tanta excitação sentida
O filme havia terminado. Acenderam-se as luzes da sala. Saímos de mãos dadas, sorridentes, felizes. Prometemos voltar aquela sala de cinema. Não mais aconteceu.
Ficou a bela recordação da comemoração dos meus 18 anos.
Já teve alguma "estória" assim que nos queira contar?
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